Por trás das inovações, temos o BIO

Saiba sobre o valor do eucalipto no setor florestal do Brasil e as práticas sustentáveis da Suzano

June 7, 2024
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4
min. de leitura
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Fernando Bertolucci, Vice-Presidente Eexecutivo de Sustentabilidade e Inovação

Estou no setor de base florestal há 30 anos e vejo que ainda há muito trabalho a ser feito para tornar a nossa atividade mais conhecida e reconhecida, em função do valor que gera para a sociedade.

O eucalipto é uma fonte renovável que dá vida a inúmeros produtos que vão além da celulose e do papel amplamente conhecidos. Já conhecemos várias dessas soluções e outras estamos ainda desvendando por meio de parcerias e colaborações com universidades, clientes, startups e centros de pesquisa. Mas antes dos produtos, temos o BIO – a madeira que vem do eucalipto – e essa história que eu vou arriscar a contar.

Desde o final da década de 1950 e início de 1960, temos no país o plantio comercial de eucalipto para a produção de papel e celulose. Naquela época já se percebia o quanto o eucalipto era produtivo e rico em possibilidades. De lá para cá, o setor e a legislação ambiental foram se aprimorando e hoje temos um sistema sofisticado e robusto que conta com plantios certificados por órgãos internacionais, em conformidade com requisitos socioambientais. No caso da Suzano, o assunto é tratado com muita seriedade e tudo o que fazemos está em linha com nosso posicionamento de Desmatamento Zero.

Nossa base florestal chegou a 2,7 milhões de hectares no final de 2023*. Desses, 1,1 milhão de hectares são de florestas nativas conservadas. Uma vez que a empresa se estabelece em uma nova área, ela passa a ser protegida.

O Brasil tem um clima apropriado para o cultivo do eucalipto. Esse gênero tem muitas espécies, sendo a maioria de origem australiana, que se adaptaram muito bem ao nosso solo e à nossa economia! A prática que temos na empresa hoje é ter áreas de plantio em fazendas onde antes havia outras atividades – não retiramos a mata nativa para dar lugar ao plantio comercial do eucalipto. Você sabia disso? Pois é... e acrescento que esta não é a mesma realidade de outros países, também conhecidos pela sua atuação no setor florestal. Em muitos lugares, como no hemisfério norte, o que prevalece é o manejo de árvores nativas. Ou seja, uma empresa chega, colhe a floresta nativa e faz uso dessa biomassa para seu negócio. A área que foi colhida fica ali para rebrotar de forma natural e dar origem a outra floresta que poderá ser novamente colhida em 20, 30 ou 40 anos! E assim, de área nativa em área nativa, os negócios de base florestal vão seguindo nesses lugares.

No Brasil e na Suzano, nosso ciclo florestal é de cerca de 7 anos. Sim, temos também a prática da rebrota do eucalipto como manejo e temos ampliado os estudos para aumentar a sua produtividade. Mas nunca colhemos ou rebrotamos áreas nativas. Só colhemos o que plantamos!

Os plantios de   eucalipto precisam de escala para entregar o BIO, que é a matéria-prima renovável que sustenta muitos produtos que usamos atualmente e outros que estão sendo desenvolvidos, para substituir aqueles de origem fóssil.  Essa escalabilidade é operação que exige muita estratégia, conhecimento tecnológico, planejamento e ação sistêmica entre várias áreas do negócio, da operação ao desenvolvimento social; do RH ao meio ambiente florestal.

Falando em desenvolvimento social, coloco aqui alguns números para que seja possível visualizar o impacto positivo que a presença da Suzano tem nos locais onde atual. Em 2023*:

• foram investidos mais de R$ 49 milhões em iniciativas sociais;

• 347 mil pessoas foram beneficiadas em ações em oito Estados brasileiros nos quais mantemos operações: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Tocantins;

• foram retiradas mais de 22.250 mil pessoas da linha da pobreza. Desde 2020, somamos mais de 51.000 – um avanço de mais de 25% em relação ao objetivo do Compromisso descrito abaixo;

• realizamos 4.106 sessões do Diálogo Operacional com as comunidades vizinhas às nossas operações para entender e mitigar impactos, uma ação que envolveu 7,5 mil pessoas nos municípios de atuação da companhia.

Além disso, a Suzano tem a sustentabilidade integrada à sua estratégia de negócio e isso está transcrito em seus 15 Compromissos para Renovar a Vida  – nossas metas de longo prazo – que assumimos até 2030. Entre eles, estão:

• Conectar, por meio de corredores ecológicos, 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia;

• Disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, que

possam substituir plástico e outros derivados do petróleo;

• Tirar 200 mil pessoas da linha de pobreza nas nossas áreas de atuação.

É muita coisa! E está tudo ligado ao nosso ponto de partida: BIO.

Reconheço que sou um entusiasta do tema, pois entendo que a matéria-prima de base renovável é fundamental para o futuro da nossa sociedade. Ao mesmo tempo também reconheço que, como qualquer operação em larga escala, os plantios de eucalipto geram impactos, que devem ser discutidos por meio de um diálogo transparente e constante com a sociedade. Somente assim o nosso setor continuará evoluindo, como tem ocorrido há décadas.

Espero ter conseguido contribuir para ajudar a esclarecer alguns pontos importantes sobre a Suzano e o setor de base florestal brasileiro, e o quanto a sua potência engrandece o nosso país.

*Dados do Relatório de Sustentabilidade 2023 da Suzano, que pode ser acessado aqui.

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